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DeepSeek sobre “O Pranto do Mal” (2024)

Assisti esse filme em duas etapas (por motivos de sono e classificação indicativa) e me intrigou muito reconhecer nele elementos que remetem a alguns traumas familiares, uns indiretos, outros nem tanto.

Numa época em que se vê ainda muito mais presentes do que gostaríamos a violência contra as mulheres e um combate ideológico antifeminista, entendo ser importante reforçar os mecanismos sociais que tem o potencial de mudar a conduta de homens e até de mulheres que se valem de ataques à luta feminista, inclusive a esvaziando de significado.

Segue a análise que encomendei ao DeepSeek no modo “pensamento orofundo”:


Análise do Roteiro de “O Pranto do Mal” (2024): Estrutura Temporal e Personagens

“O Pranto do Mal” (originalmente “El Llanto”) é um filme de terror psicológico que entrelaça três narrativas femininas em épocas distintas, explorando uma maldição familiar através de uma estrutura não linear. Dirigido por Pedro Martín-Calero, o roteiro (coescrito com Isabel Peña) usa a fragmentação temporal para construir uma alegoria sobre trauma e opressão . Abaixo, a organização das personagens e suas conexões:

Estrutura Narrativa e Divisão Temporal

O filme divide-se em três atos independentes, mas interligados, cada um focado em uma protagonista:

  1. Camila (La Plata, 1978): Estudante de cinema que documenta sua vida com uma câmera analógica. A entidade manifesta-se nas filmagens como distorções e choro, mas é ignorada por professores e colegas, que atribuem suas alegações a “histeria” ou incompetência técnica .
  2. Marie (Madri, anos 1990): Jovem cuja família desacredita seu terror ao descrever a entidade. Sua narrativa explora a solidão e a ruptura familiar, com a presença maligna intensificando-se em espaços domésticos escuros .
  3. Andrea (Madri, presente): Influencer obcecada em registrar tudo pelo celular. A entidade aparece claramente em suas transmissões ao vivo, mas sua audiência a vê como “efeito especial”. A tecnologia aqui amplifica o horror, já que a entidade só é visível através de telas .

Elementos de Ligação entre as Épocas

  • A Entidade e o Som do Choro: Todas as protagonistas ouvem o mesmo “pranto” distorcido, cujo design de som é descrito como “hipnótico e perturbador” . A entidade nunca aparece fisicamente, limitando-se a registros audiovisuais, o que reforça o tema da invisibilidade do trauma .
  • O Prédio Abandonado: Aparece em todas as timelines como um portal para a entidade. Em cenas de Camila (1978), ele abriga gritos ecoantes; em Andrea (presente), é palco de transmissões virais .
  • Temas Sociais Recorrentes:
  • Machismo: Camila é ridicularizada em sala de aula; Marie é silenciada pela família; Andrea é tratada como “dramática” nas redes .
  • Isolamento: A entidade ataca cada mulher em momentos de vulnerabilidade emocional, amplificando sua solidão .
  • Maldição Familiar: Revelações tardias sugerem que as três são ligadas por ancestrais em comum, cujo sofrimento gerou a entidade .

Estrutura Não Linear como Ferramenta Temática

O roteiro opta por cortes abruptos entre as timelines, evitando explicações literais. Essa fragmentação:

  • Cria dissonância cognitiva no espectador, que, como as protagonistas, precisa “montar o quebra-cabeça” ;
  • Reflete a natureza do trauma: memórias desconexas e repetição de padrões ;
  • Clímax Sobreposto: As três narrativas convergem no prédio abandonado, onde o choro da entidade atinge seu áudio. Aqui, as personagens “ouvem” umas às outras através do tempo, sugerindo uma luta coletiva contra o mal .

Final Aberto e Críticas ao Roteiro

O desfecho não resolve a origem da entidade, mostrando Andrea fugindo enquanto o choro persiste. Essa ambiguidade:

  • Divide críticos: alguns elogiam a atmosfera inquietante ; outros veem como “subdesenvolvimento narrativo” ;
  • Simbolicamente, reforça que o trauma não tem “cura fácil”, alinhando-se a filmes como “Hereditário” ;
  • Abre espaço para uma sequência, já que a maldição permanece ativa .

Conclusão: Um Roteiro de Horror Conceitual

“O Pranto do Mal” usa sua estrutura tripartite para transformar o horror sobrenatural em uma metáfora sobre heranças de dor e resistência feminina. Embora a não linearidade possa frustrar quem busca respostas, ela é fundamental para imergir o espectador no desconforto das protagonistas. Como resume uma crítica: “O filme assusta mais pela atmosfera do que pelos jumpscares, deixando um eco de angústia” .

Nota: O filme está disponível no Prime Video (aluguel) e Max (streaming) .

Dois começos?

O texto a seguir é a tradução (via MS Copilot) de uma transcrição do vídeo do perfil @tiwtchy.witch da Elianne El-Amyouni (https://www.instagram.com/tiwtchy.witch?igsh=OHg5cDR5dXV6NmRn).

Eu quis deixar esse texto aqui pra gente refletir um pouco sobre isso em meio a tanto caos.


Ah, oi. Estive pensando em algo. E é o fato de que na Bíblia Cristã, existem dois começos.

É estranho, né? Ok, desça nessa toca do coelho comigo por um segundo. Gênesis 1:1 é: “No princípio Deus criou os céus e a terra”. E então João 1:1 é: “No princípio era o Verbo”.

E o Verbo era Deus, e o Verbo estava com Deus. Mas nenhuma dessas frases foi originalmente escrita em inglês. Gênesis 1:1 foi escrito em hebraico antigo, e João 1:1 foi escrito em grego koiné.

João 1:1 é: “No princípio era o Logos”. “No princípio era o Logos”. E Logos também significa lógica, intelecto, razão, assim como “Verbo” (ou “Palavra”).

E então Gênesis 1:1… Existe um criador de conteúdo que eu vi fazendo uma análise de Gênesis 1:1. O nome dele é Yam. Yam é incrível. Cara muito legal. Página muito boa que vale a pena conferir, caso ainda não tenha feito isso.

Mas ele destaca que “Bara” também pode significar discernir ou diferenciar. E “Elohim” significa os deuses, no plural. Ou os seres divinos.

Então, no princípio, os seres divinos discerniram entre os céus e a terra. E é aí que meus pensamentos estão indo. Porque eu gosto de ler a Bíblia como a história do nascimento da consciência.

E a história do desenvolvimento pessoal de Deus. Porque o Deus do Antigo Testamento é pura sombra, e então o Deus do Novo Testamento é todo amor e luz. E é como se todo o trabalho que Ele fez em si mesmo no Antigo Testamento se manifestasse em Jesus Cristo.

É todo um conceito na minha mente. Não vou entrar nisso agora. E esses são apenas meus pensamentos pessoais.

Então, isso não é um fato ou algo assim. Mas e se lêssemos João 1:1 como uma espécie de esclarecimento sobre o que aconteceu em Gênesis 1:1? Sabe quando você está assistindo uma série e na primeira temporada eles mostram só um pouco, e na segunda temporada eles te levam de volta ao ponto inicial e dizem: “Na verdade, era isso que estava acontecendo”?

Bem, acho que João 1:1 é meio assim. Se Gênesis 1:1 está falando sobre discernimento entre céus e terra no contexto do nascimento da consciência, então isso faz todo o sentido. Porque teria sido um momento crucial na evolução intelectual e mental da humanidade, perceber que havia uma diferença entre terra e céu.

Como se não fosse tudo uma coisa só e contínua. E o que você precisaria para perceber isso? Intelecto. Razão.

Ainda mais — o Verbo. Os seres divinos discerniram os céus da terra nomeando-os como céus e terra. Porque, claro, as palavras mudaram a nossa realidade.

Elas ainda mudam. Uma coisa é você tatear no escuro, sem saber muito bem o que está fazendo — como quando está trabalhando em si mesmo.

E outra coisa completamente diferente é ter um vocabulário com o qual trabalhar. Ter uma linguagem com a qual possa se comunicar consigo mesmo. Porque, você consegue pensar em algo que não tenha nome?

Vai em frente. Eu te desafio.


São característica indissociável do vigésimo terceiro par de genes que definem o gênero feminino.

Sem querer bancar o @edutestosterona no sentido de gerar polêmica pelo prazer de ganhar dinheiro com isso. É sério.

Incrível a capacidade de dramatizar a mais comum das situações diárias.

Não que eu não me deixe fascinar por isso também no universo feminino. Mas tem mesmo que ser tão aleatório? Nem sempre dá pra ser pego de surpresa e levar na esportiva.

O Post It Na Testa de hoje é só pra eu me lembrar de ter sempre a paciência de um Monge Budista.

PS.: Isso não muda meu amor pela minha “Flor de Jambo”.

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