O consumo de álcool sempre esteve presente em diversos ritos ao longo dos séculos e da mitologia. Quem estudou o Ensino Regular ou foi minimamente curioso sobre as origens das diversas bebidas alcoólicas (http://br.drugfreeworld.org/drugfacts/alcohol.html) sabe disso. Ao longo de minha curta vida eu pude experimentar episódios que remontam alguns daqueles registros históricos.
Mas se por um lado eu tive alguns prejuízos materiais e morais, e isto não inclui ter sido molestado (risos), por outro lado me permitiu aprender também que este dito acaba por exercer um papel um tanto quando assustador na vida da gente quando estamos passando por problemas, sejam eles quais forem, desde pequenas paranóias até problemas profissionais e familiares.
Tendo vivido bons e maus momentos, passei a deixar de lado a imprudência juvenil do consumo descuidadoso de álcool e só então pude manter com ele a estrita relação do prazer da degustação e do torpor controlado.
Infelizmente não é o que se vê por aí e neste sentido eu sou apoiador da Tolerância Zero para álcool e direção. A recente escalada do rigor da punição para quem for pego dirigindo sob efeito de álcool pode não ser uma solução definitiva (e não será) para o problema, mas certamente vai fazer alguns sabidos pensar bem antes de se aventurar.
Entretanto a minha motivação em escrever este post de hoje nem tem nada a ver com bebida e direção. Tem a ver com a infalível capacidade do álcool de reduzir as faculdades mentais das pessoas a um estado tão primitivo e selvagem que me causa profunda descrença na humanidade.
Se você aprecia o consumo de álcool, tenha pelo menos o cuidado de entender como aquelas reações químicas afetam sua vida e a vida das pessoas que te cercam.< !> Quem sabe você consiga dar um passo adiante neste hábito tão controverso e não mais estrelar episódios vexatórios.
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